sábado, 13 de abril de 2013

Puertas


Puertas que se abren
el camino no acaba
no caduca

puertas que se abren
tempestad imprudente
por capricho
por debilidad

puertas que se abren
hacia la verdad
felicidad, amor, alegría

existe un mundo nuevo y mejor
existe dentro y hacia fuera
solo que por imprudente
lo olvidé

más queda siempre 
ser fuerte
las voces de la envidia siempre se escuchan
tengo miedo

olvido el miedo y me mantengo
siempre lo que ocurre es experiencia
...


sábado, 6 de abril de 2013

Hoy sólo una canción




Águas de Março

Tom Jobim

É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol

É peroba do campo, é o nó da madeira
Caingá, candeia, é o Matita Pereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira

É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumueira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira

É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão

É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto o desgosto, é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto
É um pingo pingando, é uma conta, é um conto

É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada

É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato, na luz da manhã

São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé

São as águas de março fechando o verão,
É a promessa de vida no teu coração

É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã

São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
Pau, pedra, fim, caminho
Resto, toco, pouco, sozinho
Caco, vidro, vida, sol, noite, morte, laço, anzol

São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração.


Qué belleza en esta canción..

martes, 5 de febrero de 2013

Baja la luz de la poesía escribo

 
A veces necesito escribir, como un impulso irremediable a lo sublime de mi pensamiento, necesito aterrizar de esa nube alocada que anda en otro tiempo, a veces necesito recordar que es lo importante para mi vida, lo deduje hace muchos años, pero lo olvido, qué es lo que me inspira, y hay varias cosas unas mas materiales que otras. Me gusta escribir, me gusta dibujar y me gusta la música... luego todo lo demás, luego la arquitectura, que me gustaría dominarla, crearla, conocerla, entrar en ella... pero lo mas simple es esto, disfruto y respiro escribiendo generalmente lo hago rápido sobre una hoja de papel rota en letra cursiva y grande.
cuando pienso en el tiempo que pasó digo; está bien, he tomado decisiones arriesgadas, me fui a estudiar lejos y luego más lejos, pero era lo que necesitaba... y ha sido una bella etapa con grandes historias.. ahora quiero algo mas grande con mi vida, quiero hacer de ella algo importante, no por simple impulso, sino porque me lo pide mi corazón.. estoy buscando, vibro, respiro, canto, no quiero perderme en la bruma del mundo, en ese alocado estado de histeria por la plata y por los viajes por Europa solo por una foto para mostrarla al mundo, no quiero salirme mas de mi misma, quiero volver a mi, a mi centro, a mis deseos grandes, a mi gloria, a mi corazón callado, a mis ansias por escuchar lo que siento pero lo olvido... soy feliz cuando recuerdo que se está en el mundo un instante fugaz, y hay que moverse.